sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
O Jornal Nacional, o Jornal da Globo e os jornais de todo o mundo
Por mais que a notícia da morte de Nelson Mandela tenha vindo repentinamente e pouco antes da edição do JN começar, é espantoso que o boletim feito para informar sobre a partida de Mandela tenha durado menos de 1 minuto. E a cobertura do próprio jornalístico, com VTs narrados em tom professoral, também muito decepcionou.
Mas a Globo não se resume ao JN. E o Jornal da Globo deu show diante dos colegas mais acostumados aos elogios... Numa cobertura humana, que contextualizou bem a importância do líder sul-africano em nosso mundo atual. O JG não se ateve a mostrar como Mandela fez história, mas também parece ter fisgado a deixa do discurso de Barack Obama para mostrar como ele segue influenciando diversas gerações em todo o mundo. Um verdadeiro exemplo, como foi destacado no discurso de abertura da edição, que também teve encerramento especial. O JN mostrou imagens de Mandela no telão, mas teve "boa noite" e trilha normal. Algo que até o Jornal do SBT raciocinou em evitar.
O Bom Dia Brasil teve VT especial de Renato Ribeiro, que foi correspondente da Globo na África do Sul até 2010. O JH teve o primeiro contato, ainda por telefone, de Rodrigo Alvarez, primeiro jornalista dos canais abertos brasileiros que chegou ao país após a morte de Mandela. O telejornal cancelou a exibição do Tô de Folga e ainda teve Ernesto Paglia relembrando sua passagem pelo país.
Além de nossos telejornais, nossos impressos também tiveram capas históricas. E não somente os nossos.
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